Brasil e Venezuela serão parceiros na construção de um complexo petroquímico. O projeto conta com a formação de duas empresas mistas: uma refinaria para etileno e outra para polipropileno, a 300 km de Caracas, capital da Venezuela.
O presidente Lula e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assinarão ainda hoje (16) um acordo para a construção do complexo. Uma das empresas mistas será responsável pela construção da refinaria de etileno, que terá uma capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas anuais. A usina também produzirá anualmente 1,1 milhão de toneladas de polietileno, 285 mil toneladas de soda cáustica e 200 mil toneladas de PVC.
A outra empresa também será uma refinaria, de polipropileno, que terá capacidade de produção de 450 mil toneladas anuais e deve começar a operar no fim de 2009. A participação acionária será dividida entre duas empresas: a Pequiven, filial da estatal Petróleos de Venezuela, e a Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht-Mariani.
Para o presidente de venezuelana Pequiven, Saúl Ameliach, os acordos com a Braskem "estão avançando a um ritmo muito acelerado e estão despertando forte interesse em empresas transformadoras de plásticos para instalar unidades na região".
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Por sua vez, o presidente da Braskem, Jose Carlos Grubisich , garantiu que "estes projetos de escala mundial, com base em tecnologia de ponta e o acesso à matéria-prima competitiva, resultarão em custos de produção mais baixos e mais rentabilidade para nossa empresa".
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