A primeira sessão deliberativa do Parlamento do Mercosul mostrou que o Brasil terá dificuldades para fazer valer suas posições caso seja mantida a atual estrutura do órgão. Ontem (8), em Montevidéu, prevaleceu a vontade de Argentina e Paraguai na única decisão prática tomada pelos parlamentares: a duração do mandato do presidente do parlamento, fixado em seis meses.
O Brasil e o Uruguai defendiam um mandato de um ano. Para evitar novas derrotas, os brasileiros trabalharão para alterar a composição do colegiado. Hoje, são nove senadores e nove deputados de cada um dos membros efetivos e mais nove deputados da Venezuela, que ainda está em processo de adesão ao bloco.
"Nós vamos construir o critério mediado de representação, já que o Brasil representa mais da metade do PIB do Mercosul", disse o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao jornal Folha de S.Paulo. A próxima sessão do parlamento será no dia 25 de junho. (Carol Ferrare)
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