O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) reassumiu hoje (2), depois de três meses de afastamento, a presidência nacional do PT. Leia mais
"Quando eu assumi era para um mandato de transição. Alguns defendiam que eu ficasse três anos, outros que deveria antecipar. Em qualquer hipótese, acho que o melhor é antecipar um pouco porque temos eleições municipais no próximo ano, mas isso vai depender fundamentalmente do PT", disse o petista.
Berzoini afirmou que foi injustiçado durante o episódio da tentativa de compra de um dossiê que envolveria políticos tucanos com a máfia das ambulâncias. O episódio resultou no seu afastamento do partido, porque muitos "lançaram ilações indevidas" sobre ele. No entanto, o parlamentar considerou que foi correta a decisão do seu afastamento da presidência do partido porque deu tranqüilidade ao PT, "principalmente porque estávamos no segundo turno das eleições".
Disputa da Câmara
O presidente do PT classificou a articulação política pela presidência da Câmara como a sua principal tarefa e defendeu a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) ao comando da Casa. Chinaglia disputa o posto na base com o atual presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que tenta a reeleição.
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"[A eleição de Chinaglia] é um dos projetos para esse período. Evidentemente com muito respeito ao Aldo, que tem sido um companheiro leal, queremos trabalhar na construção de um nome único e defendemos o nome de Chinaglia".
Carros oficiais
De acordo com reportagem de Andreza Matais, da Folha Online, pelo menos dois ministros chegaram e saíram da reunião do PT que reconduziu Berzoini à presidência do partido em carros oficiais dos ministérios: Nelson Machado (Previdência) e Matilde Ribeiro (Políticas de Promoção da Igualdade Social).
Por sua vez, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi de táxi. Também participaram do encontro petista os ministros Walfrido Mares Guias (Turismo) e Tarso Genro (Relações Institucionais), entre outros.
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