A chamada “Bolsa Empresário” – nome informal para o conjunto de iniciativas que beneficiam a categoria – deverá custar R$ 224 bilhões aos cofres públicos no próximo ano (ou 3,4% do Produto Interno Bruto do país). A proposta de Orçamento para 2017 encaminhada pelo governo ao Congresso revela que as medidas de apoio à indústria devem consumir o equivalente aos gastos efetuados pela ex-presidente Dilma Rousseff, mais a correção pela inflação.
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A gestão da petista era alvo de críticas por parte de opositores que consideravam desmedido o apoio bilionário ao setor produtivo, e apontavam essa opção política como uma das origens da crise econômica. Boa parte desses opositores compõem hoje a base de apoio de Michel Temer.
O custo dos principais programas que compõem o “Bolsa Empresário” equivale a mais de sete vezes o valor destinado ao Bolsa Família para o próximo ano (R$ 29,7 bilhões) e supera os investimentos previstos para saúde (R$ 94,9 bilhões) e educação (R$ 33,7 bilhões) – justamente as duas áreas que levantaram polêmica em função da PEC 241.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, explica que a equipe do peemedebista optou pela cautela no exame dos benefícios tributários e demais incentivos voltados aos empresários. Segundo ele, o governo não quer romper contratos e teme agravar a recessão. “Temos uma pesada herança maldita, porque o volume de empréstimos subsidiados é muito grande e se estende pelos próximos anos”, afirma Mansueto.
Só quem ia pagar o pato era o pobre!
Os mega empresários, os barões da mídia, os políticos terão seus benefícios mantidos!
Mas pelo menos a corrupção acabou!
Vamos lá: é óbvio que todos esses “subsídios aos empresários” quem banca tudo é o mesmo de sempre ou seja o contribuinte . Como isso já vem acontecendo por muito tempo e os nossos produtos de exportação estão com os valores “inchados com a carga tributária” desde a matéria prima até o produto acabado” e claro que no competitivo mercado internacional é impensável “exportar imposto agregado”, então resta uma alternativa: ir reduzindo tanto o número de “empresas subsidiadas” e reduzir gradativamente a “carga tributária” em geral. Como fazer isso?, a primeira medida é reduzir drasticamente “a máquina pública” e buscar a mesma eficiência da iniciativa privada com políticos estadistas que pensem e planejem a médio e longo prazo colocando nos “cargos estratégicos” para o desenvolvimento do país profissionais altamente qualificados e com enorme bagagem de resultados na iniciativa privada e jamais colocando “políticos de plantão” que pouco ou nada sabem daquela pasta. Caso contrário continuaremos a ver mais do mesmo só mudando a cor.
Em uma economia de estado minimo não faz sentido subsidio para empresas. O mercado tem que ser regulado pela competência de seus empresários. Se não consegue se manter feche a porta. Ou o Estado minimo só deve ser para alguns. A teoria de economia de mercado só existe…. na teoria. Em todos os países ditos de economia de mercado o Estado é o grande financiador das empresas através de desonerações e subsídios; Em contrapartida os recursos para ações de equilíbrio da sociedade são sempre minguados; Colocar o Estado nas mãos das empresas é alimentar este covarde desequilíbrio de forcas.