O senador Romeu Tuma (PFL-SP), que dirigia os trabalhos do plenário, foi obrigado a mandar desligar os microfones, para aplacar os ânimos exaltados dos senadores no final da sessão. A sessão foi encerrada abruptamente, por volta das 19h30, devido a um bate-boca entre os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Romero Jucá (PMDB-RO).
ACM acusou Romero Jucá, que discursava na tribuna, de servir a governos distintos e opostos, já que o ex-ministro da Previdência de Lula foi líder do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e agora, depois de ser ministro, é vice-líder de Lula no Senado.
Em resposta a ACM, Jucá começou a argumentar que esperava, um dia, ter a experiência de passar por vários governos como o senador ACM. O pefelista revidou, afirmando que não admitia que Jucá se comparasse a ele. Elevando o tom de voz, o governista disse que nem iria adentrar no que vinha sendo feito no governo da Bahia, estado onde ACM controla o poder há pelo menos duas décadas. O pefelista respondeu que também não denunciaria o que vinha ocorrendo em Roraima, onde Jucá já foi governador.
No final do bate-boca, ouvia-se apenas a voz exaltada de Jucá, dirigindo-se a ACM: “O senhor não vai me intimidar; o senhor não vai me intimidar; o senhor não vai me intimidar”. Neste momento, Tuma mandou desligar os microfones e deu por finda a sessão.
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Sem votações
Os senadores não votaram nenhum projeto na sessão plenária de hoje. Apesar da pauta estar trancada há duas semanas por três medidas provisórias, as lideranças partidárias não entraram em acordo para votação das matérias.
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