Em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na Câmara, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse há pouco que o presidente Lula considerou "grave" a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
"Fui falar com o presidente e disse que estava diante de um fato grave. Ele reiterou sua preocupação dizendo que era grave, porque era o Estado violando o sigilo de um cidadão", afirmou Bastos se referindo ao dia 21 de março, seis dias antes da exoneração de Palocci.
O ministro também repeliu as críticas de que o governo não estaria tratando com a devida atenção a violação do sigilo do caseiro. "É um caso grave e ainda tem uma aparência de grave", disse. “É o estado Leviatã, onipotente, contra um pobre caseiro, desvalido, enfraquecido”, completou.
O ministro da Justiça explicou que indicou um advogado para Antonio Palocci a pedido do ex-ministro. "Dizer que sou grande advogado oculto do governo não é exatamente a verdade", afirmou.
Leia também
Deixe um comentário