O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, não conseguiu arrancar de presidentes e lideranças dos partidos governistas a garantia de que haverá consenso em torno de uma candidatura única da base aliada na disputa pela presidência da Câmara. O encontro, que ocorreu ontem à noite, fora do Palácio do Planalto, não estava registrado na agenda oficial do ministro.
Além de Tarso, participaram os presidentes do PT, Ricardo Berzoini, do PCdoB, Renato Rabelo, do PDT, Carlos Lupi, do PMDB, Michel Temer, do PV, José Luiz Pena, e do PSB, Roberto Amaral, e os líderes do PTB, José Múcio Monteiro (PE), do PR, Luciano Castro (RR), do PP, Mário Negromonte (BA), e do PMDB, Wilson Santiago (PB).
Na reunião, Tarso pediu esforço dos partidos para que haja um consenso entre o atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), candidato à reeleição, e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato do PT. Porém, Berzoini e Renato Rabelo avisaram que nenhum dos dois pretende abrir mão da candidatura. Eles devem conversar com os candidatos de seus partidos em busca de uma saída.
Leia também
Segundo participantes do encontro, cada partido manifestou sua posição mas não houve maioria a favor de Aldo ou Chinaglia. Temer, por exemplo, disse que não poderia dizer qual a tendência do PMDB, já que a bancada do partido se reúne hoje à tarde para discutir o assunto (leia mais).
Deixe um comentário