Pesquisa divulgada pelo Banco Mundial classifica o Brasil como o 106º, em uma lista de 206 países, no quesito “controle da corrupção”. O levantamento considerou a opinião de especialistas, empresas e cidadãos comuns ao redor do mundo. Vários quesitos foram analisados e para um cada um deles foi atribuída uma nota de zero a cem.
O Brasil ganhou nota 48 no quesito “combate da corrupção”. Um resultado ruim se comparado ao dos Estados Unidos, que teve nota 92, e ao do Chile, melhor classificado entre os países da América Latina, com 90. No entanto, embora quase empatado, o país ficou à frente da Argentina (42) e do México (44). A China teve nota 31 e a Rússia, 28.
Nos itens “voz e responsabilidade” o país obteve 57 pontos. Quanto à “estabilidade política e violência, a nota foi 41. A pesquisa, chamada de Governança Importa, classificou a “eficiência do governo” como regular. O quesito obteve nota 55, ficando empatado com a “qualidade regulatória”. Com relação ao “império da lei”, o Brasil recebeu nota 43.
O presidente do Banco Mundial (Bird), Paul Wolfowitz ficou espantado ao saber que quase um terço do Congresso foi investigado durante a atual legislatura. “O que eu posso dizer, isto é, não só no Brasil, mas em todo lugar, tentamos acompanhar muito cuidadosamente nossos programas e ninguém me falou de nenhum problema com programas no Brasil”, disse aos jornalistas durante entrevista coletiva para a divulgação da pesquisa.
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