Por enquanto, essas empresas, que são alvo da Operação Lava Jato, não são investigadas criminalmente por estes casos. Na Petrobras, as irregularidades somam R$ 3 bilhões. De acordo com o jornal, as auditorias ainda não renderam conclusões na corte de contas por conta dos recursos apresentados pelas empresas. Formam o chamado “clube vip” da Lava Jato as empresas Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Júnior, OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
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Entre as obras com diferança de preços estão a construção das ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste em Goiás e Tocantins, contratada pela Valec. Foi pago, segundo auditoria do TCU, R$ 475 milhões a mais que o contratado inicialmente. Outra suspeita de superfaturamento é no Metrô de Salvador, onde o consórcio formado por Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez recebeu R$ 312 milhões para construir o trecho Lapa-Pirajá, Segundo cálculos de auditores, a preços de mercado, o segmento custaria R$ 146 milhões.
Na transposição do Rio São Francisco, de acordo com a reportagem do Estadão, a Odebrecht firmou contrato de R$ 458 milhões para construir o canal do Sertão Alagoano. Pelas contas do tribunal, houve um sobrepreço R$ 59 milhões, equivalente a 13%. Em outro lote, da Queiroz Galvão, os serviços previstos ficaram R$ 34 milhões mais caros do que o previsto em contrato.
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