Em depoimento à comissão de sindicância da Câmara, o assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) Francisco Machado Filho inocentou o parlamentar. Preso durante a Operação Sanguessuga, Machado Filho disse que lavava dinheiro e fornecia sua senha, do sistema de acompanhamento de emendas ao Orçamento, para o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas, mas que o deputado não sabia de nada.
O advogado Leonardo Furtado Borelli, que defende Machado, informou que o deputado Nilton Capixaba não tinha conhecimento do tipo de operação que Machado realizava. “Ele também negou o envolvimento do [deputado] Lino Rossi [PP-MT]”, afirmou o advogado.
De acordo com a investigação da Polícia Federal, Machado e a mulher declararam renda de R$ 230,6 mil, mas movimentaram R$ 979,3 mil, de 2001 a 2004.”Ele foi usado como laranja para poder lavar dinheiro do esquema. O pessoal usava as contas dele, depositando um valor. Ele sacava, devolvia de volta e ganhava uma participação nisso”, disse Borelli.
Uma escuta telefônica da PF mostrou que Luiz Antônio Vedoin, filho de Darci, e Machado “combinavam” o assassinato do jornalista Lúcio Vaz, do Correio Braziliense. Ontem, o ex-assessor disse que o diálogo foi “uma brincadeira”.
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