Aliado ameniza crítica no Twitter e diz que Temer é “ótimo presidente”
Depois do puxão de orelhas de Temer, o chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Arlon Viana, tratou de atenuar as críticas que havia feito ao próprio Michel Temer, a quem classificou no post como “um presidente razoável”. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi taxado de “bom economista” no tweet. Depois de ter levado bronca, o assessor tentou amenizar a repercussão negativa de suas opiniões na rede social, e alegou se tratar de “brincadeira”.
Amigo de Michel Temer há 18 anos, o chefe de gabinete da PR em São Paulo confirmou à coluna do Estadão ter recebido reclamações pelos posts polêmicos, apagou um comentário e trocou os adjetivos por “ótimo presidente” e “excelente economista”.
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A repercussão negativa poderia ter sido evitada se o assessor não tivesse emitido opiniões críticas no perfil do Twitter. Um dos aprendizados em comunicação recomenda que “menos é mais”. Porta-vozes institucionais devem falar apenas o necessário e não emitir opiniões pessoais.
Redes sociais devem ser usadas sempre com estratégia
Porta-vozes experientes sabem, alguns depois de aprender com crises de imagem, que as redes sociais só devem ser usadas com estratégia de comunicação. Qualquer aventura diversa abre espaço para problemas e muito trabalho para minimizar o impacto na reputação.
Em fase de pré-campanha política, essa diretriz deveria ser seguida à risca por aspirantes a cargos eletivos, sejam novos ou experientes na política. Segundo nota na Coluna do Estadão de 16 de janeiro, essa tem sido a receita do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele tem usado as redes sociais só para fotos da família. Para caçar cliques de eleitores, tem evitado falar da disputa eleitoral.
Segovia trata como “pequeno erro” o encontro fora da agenda com Temer
O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, atribuiu a um “pequeno erro” de sua equipe o encontro fora da agenda oficial com o presidente Michel Temer, ocorrido na segunda-feira (15/01). A conversa ocorreu na semana em que Temer deveria responder às 50 perguntas da PF no inquérito em que é investigado.
Ao tentar minimizar o fato com o adjetivo “pequeno”, algo sem amplitude nem grandeza, insignificante, segundo o dicionário Houaiss, o diretor da PF abriu espaço para a mídia fazer exatamente o contrário e chamar a atenção para a sua fala. O adjetivo virou manchete no portal do Globo, que repercutiu entrevista concedida à jornalista Miriam Leitão na GloboNews.
Em comunicação, o uso em excesso de adjetivos por porta-vozes e autoridades públicas também é um erro e costuma provocar grandes dores de cabeça.
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