No quarto e último bloco, os candidatos puderam fazer, rapidamente, suas considerações finais. Lula foi o primeiro a falar:

"De um lado nós temos um candidato que, depois de governar oito anos e um estado 12 anos, não fez grandes mudanças. Por outro temos um governo que, em quatro anos, promoveu a redução da miséria e da desigualdade, a criação de oportunidades de trabalho e a formalização de empregos. Agora dá para comprar 1,4 cesta básica a mais que em 2002. Ajudamos a reduzir o analfabetismo. Ampliamos o Bolsa Família para 11 milhões de famílias. Estamos aumentando a comercialização de biodiesel, que vai transformar o Brasil em uma matriz energética. Os números fluem na boca de muitas pessoas e cada um diz o que quer, mas o passado condena alguns e absolve outros. Mas eu tenho um sonho, que é o de ampliar empregos. Porque sei a diferença que ter emprego, ter renda, faz na vida de uma pessoa. Estamos criando oportunidades para melhorar a capacitação dos profissionais e aumentar o número de trabalhadores com carteira assinada."

Para concluir, Lula pediu aos brasileiros que votassem na educação. "No emprego, na educação e na saúde" e dessem a ele a oportunidade de governar por mais quatro anos.

Geraldo Alckmin, por sua vez disse que "o PT teve a sua oportunidade, quatro anos, e o que nós vimos? Sobre o ponto de vista ético, um descalar. Na parte social, a saúde piorando, a educação piorando, a segurança pública piorando. O Brasil perdeu a oportunidade de crescer e cresceu 2% ao ano. Não vou permitir a privatização para partidos políticos como o PT fez. Governo é para servir o povo. Vamos trabalhar pelo emprego, esse é o grande programa brasileiro. Governo só gera emprego de forma complementar, quem gera empregos são os empresários. Tem que baixar juros, incentivar o pais a crescer. Quero dar oportunidade para que os jovens tenham oportunidade de independência. Vamos trabalhar para por o Brasil na linha certa", garantiu o candidato tucano.

O debate acabou exatamente às 22h37, pelo horário de Brasília.