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Para o juiz, a decisão do TRE-MA de arquivar a reclamação movida contra ele representa uma vitória da liberdade de expressão. “A decisão tomada pelo tribunal reafirma a ideia de que a liberdade de expressão só existe quando possibilita ao cidadão questionar e criticar abertamente o seu governo. Essa decisão se estende, pois, a todos que desejam e lutam por reformas profundas na nossa realidade política, servindo de freio para ações despóticas como essa intentada contra mim”, disse o magistrado ao Congresso em Foco.
Para o desembargador Guerreiro Júnior, que relatou o processo contra Márlon no TRE-MA, as declarações feitas pelo magistrado estão protegidas pelo “manto” da liberdade de expressão, princípio de uma sociedade democrática. “O livro O nobre deputado tem cunho meramente literário, narrando uma história que, segundo o autor, retrata práticas a serem extirpadas de uma política arcaica, que vai de encontro à ética esperada de agentes políticos”, afirmou o relator.
Márlon também teve sua conduta avalizada pelo Ministério Público Eleitoral do Maranhão. “A bem da verdade, a crítica foi dirigida à forma promíscua como se dá a elaboração de emendas parlamentares há muito conhecida como mecanismo de desvirtuamento da função legislativa para manutenção de bases eleitorais e, pior, também, servindo para o desvio de recursos públicos, a exemplo do que se viu nos escândalos ‘anões do orçamento’ e ‘sanguessugas’”, sustentou a procuraria regional eleitoral. Na avaliação do Ministério Público Eleitoral, em vez de infringir qualquer norma disciplinar, o juiz prestou “relevante informação” ao público em geral.
O livro é resultado de pesquisa inédita feita pelo magistrado para sua tese de doutorado da Universidade de Zaragoza (Espanha). O juiz parlamentares sobre como se define a eleição de um deputado federal ou estadual.
Em pronunciamento oficial, o presidente da Câmara, Henrique Alves, acusou o juiz de se exceder na crítica, tanto feita no livro quanto na entrevista ao Fantástico, ao dizer que o deputado Cândido Peçanha seria uma “representação dos parlamentares que existem, que ocupam grande parte das cadeiras parlamentares do Brasil e que precisam deixar de existir”.
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Couberam a liva e a carapuça.
Viu Meretissimo o que dá mexer com essa corja de urubus. Se alguns juíes se acham deus, imagine eles, que alem do poder tem dinheiro vindo da corrupção, claro. Talvez esse henrique alves seja uma das poucas exceções Parabéns por esse avanço para combater essa corja.
Se liga camarada, o Henrique Alves é mais um que está na lista do doleiro
Parabéns ao Juiz Márlon pelo livro, depois dos escândalos que estamos vendo e vivendo já pode escrever o segundo livro pois o seu personagem fictício perto dos nobres deputados e senadores que estão em exercício de seus mandatos não passa de um aprendiz, pois os outros são profissionais do crime, da corrupção, quadrilheiros, larápios, sem ética, sem moral enfim são a própria escória da nossa sociedade.
A luva coube muito bem ao “nobre deputado”, ou seria a carapuça?
Corporativismos à parte, a muié liberou mais 440 milhões para os pobres (congressistas, mais popularmente conhecidos como déspotas ou calhordas) torrarem no natal
A palavra corrupto está deixando muita gente nervosa. Por quê?
Felizmente a magistratura tem código de ética. Pena que nosso “glorioso congresso nacional” não tem. Aliás, se tivesse seria a mesa “casa de mãe joana”.
Infelizmente os Políticos adoram suborno, ética e uma palavra que está em extinção faz muito tempo. Vergonha na cara não é para qualquer marmanjo. O cabra tem que ser macho.
Henrique Eduardo Alves acha que ao tentar processar o Juiz está defendendo a classe , mas a dor de corno em questão mostra que ele vestiu a carapuça do nariz ao dedão dos pés.
Pobre Brasil que tem estas Excelências para o representarem.
John – por favor – não chame gente dessa estirpe de excelência – são excrecências de nossa sociedade, isso sim!