Após a invasão, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, criticou o resultado da manifestação. Em declaração distribuída pela assessoria de imprensa do Itamaraty, o chanceler brasileiro lembrou que o prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é um patrimônio público do país. “Foi um ato de vandalismo que não pode se repetir. Conclamo todos os manifestantes a observar a calma e a respeitar o patrimônio da nação brasileira. Nós saudamos as reivindicações legítimas de manifestantes pacíficos”, disse.
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Pela manhã, a Polícia Federal começou a fazer uma perícia no prédio. Foram coletadas provas e os danos começaram a ser estimados. Na noite de ontem, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirmou ao Congresso em Foco que parte dos vândalos já foram identificados pela polícia. Ele, no entanto, preferiu não revelar detalhes para não prejudicar as investigações.
Janelas, controladores de velocidade, pontos de ônibus e lixeiras quebrados, ministérios pichados e 127 feridos foram o saldo da manifestação. Além disso, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, três pessoas foram presas durante o protesto. À noite, a maioria dos manifestantes, que agiu de forma pacífica, repudiava os atos vaiando, pedindo paz e cantando o hino nacional.
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