Poucas horas após ser alvo da última fase da operação Zelotes, deflagrada na manhã desta quinta-feira (26), o coordenador-geral do programa do pré-candidato João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo, Roberto Giannetti, se licenciou do cargo.
O afastamento do cargo, segundo nota escrita pela campanha de Doria, é para que o economista possa se dedicar à sua defesa nas investigações da Zelotes, que apuram fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Giannetti é suspeito de ter recebido R$ 2,2 milhões para beneficiar a empresa empresa Paranapanema em um processo no Carf. Ele teve seus endereços revistados hoje.
Segundo as investigações, uma empresa de Giannetti, a Kaduna Consultoria, teria firmado contratos fictícios com a siderúrgica Paranapanema, sem comprovação de prestação de serviços, pelo valor de R$ 8 milhôes.
Em seguida, a Paranapanema foi beneficiada pelo Carf, que anulou uma cobrança de R$ 650 milhões de tributos que não haviam sido pagos.
O economista já atuou como secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no governo Fernando Henrique Cardoso e como diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Tanto Giannetti como a Kaduna negam quaisquer irregularidades.
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