O depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin ao Conselho de ética da Câmara, acusado de liderar a máfia das ambulâncias, começou às 15h 36 e teve duração de quase duas horas. Vedoin, um dos sócios da empresa Planam, é acusado de liderar a máfia das ambulâncias.
Às 18h 15, o depoimento de Vedoin terminou por conta da recusa do empresário de responder às perguntas formuladas pelos advogados dos parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O advogado de Vedoin, Oto Medeiros, alegou que se permitisse que o seu cliente respondesse às perguntas dos advogados dos parlamentares, cometeria uma ato anti-ético porque o mesmo procedimento foi negado a outros advogados no Conselho de Ética do Senado e na CPI dos Sanguessugas.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP) disse que o depoimento de Vedoin foi muito importante e esclarecedor. Izar afirmou que surgiram fatos novos como o pagamento rotineiro a parlamentares. Amanhã (8) o Conselho de Ètica volta a se reunir às 12h 30 para ouvir o depoimento do deputado João Correia (PMDB-AC). O parlamentar foi o único deputado acusado por Vedoin que compareceu ao depoimento do empresário.
O Conselho de Ética pediu a transferência do sigilo telefônico de Vedoin para verificar as informações de que Vedoin teria pago, em janeiro de 2006, no gabinete de Correia, R$ 12 mil em dinheiro. O pagamento teria sido efetuado para o irmão do deputado, que se encontrava no gabinete.
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