Por prevenção, o TSE montou uma equipe de plantonistas técnicos que monitoram o andamento das votações no país inteiro. A ministra minimizou os riscos de uma queda de energia pois, segundo explicou, as urnas possuem baterias que garantem autonomia de 12 horas. “Esse é um planejamento preventivo, para que o eleitor não tenha nenhum tipo de transtorno. A urna tem bateria, então mesmo que a energia caia, a nossa preocupação é não gerar nenhum tipo de insegurança para o mesário e para o juiz, principalmente”, disse. Segundo ela, desde quinta-feira (25), o TSE tem acompanhado a previsão do tempo nas cidades em que há segundo turno para se precaver contra qualquer eventualidade.
Leia também
Carmem Lúcia minimizou também as ocorrências registradas em todo o país de crimes eleitorais. Até às 12h deste domingo (28), 11 pessoas foram presas, a maioria por fazer boca de urna, prática proibida pela legislação eleitoral. No total, foram 120 ocorrências, segundo boletim divulgado pelo TSE.
Carmem Lúcia informou também que o tribunal deve terminar de julgar todos os recursos pendentes até a diplomação dos eleitos, que ocorre até 17 de dezembro. Ela estimou que ainda faltam 2 mil processos para serem julgados, mas garantiu que há tempo suficiente para isso.
No final da conversa com os jornalistas, a ministra elogiou o trabalho da imprensa. “Não existe democracia sem eleição e não existe eleição sem vocês. Não estou falando como juíza e sim como cidadã. De coração, eu fico orgulhosa da imprensa que vocês representam”, disse.
Leia também:
Veja as últimas pesquisas em 34 cidades do país
Com falhas técnicas, 128 urnas são substituídas
Segundo turno chega sem barrados pela ficha limpa
Quase 90 cidades poderão ter novas eleições
O mapa do poder após as eleições em primeiro turno
Deixe um comentário