O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, não descarta a retirada da Bolívia do embaixador Antonino Mena Gonçalves por causa das acusações do presidente boliviano, Evo Morales, contra a Petrobras. Ao ser questionado se o Brasil pretendia mesmo retirar o embaixador da Bolívia, Amorim esquivou. "Prefiro não discutir todos os meios que pretendemos usar. Acho que isso não é produtivo. Tudo tem que ser analisado", afirmou Amorim, durante sua participação na Cúpula de Viena.
Amorim argumentou que não irá retirar o embaixador simplesmente pelo que está sendo discutido. "Mas, evidentemente, se verificarmos que não há dialogo possível, nós vamos examinar as opções que existem", disse, para logo em seguida acrescentar: "vou examinar com o presidente Lula as opções diplomáticas com equilíbrio e serenidade. Não vou ficar fazendo ameaça, porque não adianta". Amorim tem uma viagem agendada para a Bolívia no fim de maio.
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