Aumenta o número de municípios com indícios de fraude na compra de ambulâncias. Além dos 60 já indicados em relatório pela Controladoria Geral da União (CGU), no dia 16 de maio, outros 14 municípios apresentaram falhas ou irregularidades na compra de ambulâncias. Os novos números são resultado da 18º edição do programa de fiscalização de municípios, realizada por sorteios.
Entre os problemas encontrados nos 14 municípios estão direcionamento de licitação, simulação e fraudes nos processos licitatórios, superfaturamento e falsificação de documentos. Essas divergências, entretanto, não estão necessariamente relacionadas à quadrilha investigada pela Operação Sanguessuga.
No município de Caracaraí, em Roraima, um dos investigados pela CGU, a prefeitura utilizou uma modalidade licitatória inadequada – a carta-convite – para comprar duas ambulâncias. A Planam, empresa que liderava a máfia da ambulância, venceu a licitação para aquisição de dois furgões e a Frontal foi escolhida para equipar os veículos com aparelhos médico-hospitalares. As duas empresas são investigadas pela Operação Sanguessuga.
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A fiscalização da CGU envolveu recursos federais da ordem de R$ 216,8 milhões, repassados às áreas municipais sorteadas. Foram encontradas irregularidades em 49 dos 60 municípios fiscalizados. Além do problema das ambulâncias, também foram detectadas falhas em obras, desvios de recursos e pagamento de serviços não executados.
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