Fábio Góis
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entidade que reúne cerca de 14 mil juízes em todo o país, divulgou hoje (segunda, 30) nota sobre o escândalo que veio à tona com a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e que atinge a cúpula do governo do Distrito Federal.
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Deflagrada na última sexta-feira (27), a ação desbaratou um esquema de pagamento de propina a parlamentares da base aliada, assessores do governador, José Roberto Arruda, e empresários da capital. Segundo o inquérito da PF, Arruda encabeçava a distribuição mensal de dinheiro.
Idealizadora pela campanha Eleições Limpas, levada a campo em 2005, a AMB exige rigor na apuração dos fatos, bem como “punição exemplar” para os envolvidos no chamado “mensalão do GDF” – referência ao escândalo que, também em 2005, consistia no pagamento de mesada a congressistas em troca de apoio a projetos de interesse do governo.
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Confira a nota da AMB:
“Nota Pública
Comprometida com a lisura na atividade dos agentes públicos brasileiros, com a ética na política e o combate à corrupção, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) – entidade que congrega todos os segmentos da magistratura nacional, contando com mais de 13 mil filiados em todo o país – vem a público exigir que as graves denúncias contra integrantes do governo e parlamentares do Distrito Federal sejam rigorosamente apuradas e, uma vez confirmadas, os eventuais culpados sejam exemplarmente punidos. A AMB é uma das 43 entidades que congregam o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e sempre defendeu eleições transparentes. Nos dois últimos pleitos, juízes de todo o Brasil estiveram envolvidos na campanha Eleições Limpas.”
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