O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de a aliança entre tucanos e pefelista ser desfeita por conta do novo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anunciado ontem, em torno da regra da verticalização.
Em resposta a consulta feita pelo PL, a corte interpretou que, pela norma, os partidos que disputarem juntos a eleição presidencial não podem ser adversários nos estados. O PFL encaminhou hoje seis consultas ao TSE para mensurar a extensão da decisão.
Dependendo da resposta, a chapa que tem Geraldo Alckmin (PSDB) como candidato a presidente e José Jorge (PFL) como vice pode ficar comprometida.
Tasso afirmou que a aliança entre os dois partidos somente seria desfeita formalmente, para garantir alianças com outras legendas nos estados. Mas rompimento é assunto descartado. “Pode acontecer alguma coisa (como o fim da chapa) à medida que a gente aprofundar quais são as implicações da resolução do TSE. Rompimento, não. Pode haver a possibilidade, que é remota, da coligação formal não se consolidar”, emendou.
Diante das dúvidas geradas pelo TSE, o PFL decidiu adiar a convenção da legenda, marcada para o próximo dia 14. O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), adiantou que o evento pode ser transferido para o dia 21. Na ocasião, os pefelistas definiriam detalhes da coligação com os tucanos.
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Com o quadro político indefinido, já há especulações de que possa ser feita uma aliança formal entre PMDB, PFL e PSDB. O candidato à presidência, nesse cenário, viria do PMDB.
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