Armínio é historicamente ligado ao PSDB, já Meirelles foi presidente do Banco Central no governo Lula. Ambos se encaixam na ideia de Temer e de seus aliados de ter na Fazenda um nome de prestígio entre os investidores do mercado financeiro e empresários. O objetivo é nomear um ministro capaz de ajudar no governo de transição e com bom trânsito entre os partidos políticos.
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Armínio Fraga, por sua vez, já afirmou em entrevistas que não aceitaria o convite para participar de um governo de transição. O economista elogiou o programa “Ponte para o Futuro”, apresentado pelo PMDB para um futuro governo Temer, e recebeu do vice-presidente o convite informal para assumir a pasta. A interlocutores, Temer afirma que “Armínio só não assume se não quiser”.
Meirelles não foi sondado, mas já sabe que tem o nome cogitado. A formação do governo Temer ainda envolveria o senador José Serra (PSDB-SP) como ministro da Saúde e outro tucano no Planejamento.
Segundo o ex-ministro Delfim Netto, que é conselheiro de Temer, o plano econômico do vice-presidente reúne a opinião de economistas de diferentes partidos. “O programa representa mais ou menos um consenso entre as pessoas que têm bom senso”, disse Delfim. “É o programa de um liberal.”
Programa Temer 2
A Folha destaca ainda que há outro programa do vice Michel Temer, focado principalmente na área social. A proposta deverá ser divulgada na próxima semana, quando o PMDB prepara sua festa de 50 anos.
O texto ainda está em fase de finalização e circula entre economistas e conselheiros de Moreira Franco, político do PMDB que pilota a confecção dos programas econômicos do vice-presidente.
A proposta, de maneira geral, entende que para distribuir renda é preciso retomar o crescimento. O intuito é que o governo concentre suas ações na parcela mais pobre da população, adotando “não políticas paternalistas, mas inclusivas”.
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