Os deputados que apóiam a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara se dizem preparados para encarar a disputa mesmo que ela vá para o segundo turno. "Se a disputa for para o segundo turno, temos relações políticas que podem nos ajudar", afirmou o líder do PT na Casa, deputado Henrique Fontana (RS).
Ao ser questionado sobre que tipo de "relações" seriam essas, Fontana afirmou que "confia nos votos de quem quer preservar o critério da proporcionalidade". "Chinaglia tem o apoio das duas maiores bancadas da Casa", acrescentou.
Além da presidência, o PT pretende conseguir uma das suplências para a deputada Maria do Carmo (PT-MG). O bloco formado por PMDB, PT, PP, PR (PL e Prona), PSC, PTC, PTB e PTdoB teve direito a escolher seis dos 11 cargos da mesa diretora, mas preferiu abrir mão da primeira vice-presidência para o PSDB. "Eles fazem parte do segundo maior bloco e mereciam ter o cargo", afirmou Fontana.
O deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que retirou sua candidatura para conseguir a união do partido em torno da candidatura de Chinaglia, admitiu que o PMDB continua dividido, mas que votará apenas nos dois candidatos governistas. "Eu retirei minha candidatura para conseguir a unidade, mas como não foi possível, espero apenas que a presidência fique com a base", disse.
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