Na contramão do Senado, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que não vai priorizar a aprovação de projetos para a melhoria da segurança pública por conta dos recentes ataques de facções criminosas em São Paulo e em outros estados. Ele avalia que a onda de violência não seria contida com a aprovação de novas leis.
Aldo ressalta que existem leis suficientes no país, mas falta boa administração. Em reunião com os líderes de bancadas, o presidente da Câmara lembrou que o crime organizado somente tomou a iniciativa de reagir em São Paulo depois que o governo do estado determinou o isolamento de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A idéia era coibir uma ação que seria deflagrada no Dia das Mães. Apesar de isolados, os criminosos foram levados para o mesmo presídio, atitude condenada por autoridades e especialistas em combate ao crime organizado.
Para não ser acusado de omissão, Aldo decidiu destacar os deputados Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) e Alberto Fraga (PFL-DF) para reunirem projetos relacionados à Segurança Pública em discussão na Casa e selecionar os de maior interesse. Determinou ainda que os presidentes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Sigmaringa Seixas (PT-DF), e da Comissão de Segurança Pública, José Militão (PTB-MG), coloquem em votação assuntos relacionados ao tema.
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