O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, reafirmou hoje seu interesse em obter o apoio do PMDB e, com isso, fechar a "tríplice aliança": a coligação PMDB-PSDB-PFL. Ele ressaltou, entretanto, que a aliança depende de uma decisão interna do partido.
"A aliança passa por uma decisão interna do PMDB ter ou não candidato. Se dependesse de nós, faríamos a chamada tríplice aliança", disse ele, após um encontro com o ex-prefeito José Serra, o candidato tucano à sucessão estadual.
"Vamos trabalhar para ampliar o arco de alianças", afirmou, após fazer críticas ao "nível da política no Brasil", com "falta de equipe, falta de projeto" e com o "Brasil perdendo oportunidades".
Sobre o encontro com Serra, Alckmin disse que foi "positivo" e negou que houvesse "arestas" para aparar no seu relacionamento com o ex-prefeito, que disputou com ele a indicação para ser candidato do PSDB à Presidência da República.
Alckmin reforça o interesse pela aliança com o PMDB, no mesmo dia em que o presidente Lula esquivou-se de declarar, publicamente, o seu interesse pelo apoio do partido. Segundo Lula, o PT precisará ter paciência até junho, quando ele definirá se é ou não candidato à reeleição. O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, por sua vez, já manifestou publicamente o interesse do PT em ter o PMDB como aliado nas eleições.
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Enquanto PSDB e PT disputam o apoio peemedebista, o PMDB tenta administrar as divergências internas. Enquanto a ala governista do partido tenta derrubar a candidatura própria na convenção marcada para 13 de maio, os pré-candidatos Anthony Garotinho e Itamar Franco trabalham para consolidar a candidatura própria.
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