O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, passou mal durante uma carreata realizada hoje (24) de manhã em João Pessoa (PB). O presidenciável não suportou o calor de mais de 30 graus e retornou ao hotel.
Pouco antes do ocorrido, Alckmin acusou o governo Lula de envolver instituições públicas como o Banco do Brasil "na política do crime". As declarações se deveram à suspeita de que o ex-diretor de Gestão de Risco do banco Expedito Afonso Veloso tenha quebrado o sigilo bancário do empresário Abel Pereira para montar dossiê contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. Abel foi apontado por Luiz Antônio Trevisan Vedoin, cabeça da máfia das ambulâncias, como operador do esquema durante a gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri (PSDB), sucessor de Serra.
Além disso, cobrou do governo explicações sobre a origem do dinheiro. "É óbvio que as pessoas presas não tinham esse dinheiro. De onde vem o dinheiro? Como o dólar entrou no Brasil? Entrou de forma ilegal. Uma semana depois, as denúncias não foram explicadas pelo governo. De novo, envolve o PT, a direção do PT, o governo Lula e o Palácio do Planalto", afirmou.
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Alckmin participava da carreata ao lado do candidato à reeleição, governador Cássio Cunha Lima (PSDB), dos senadores José Jorge (PFL-PE), Heráclito Fortes (PFL-PI) e Efraim Moraes (PFL-PB), além do concorrente tucano ao Senado, Cícero de Lucena.
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