O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu hoje a atuação da oposição, acusada de ter usado o episódio da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa para desgastar a imagem do presidente Lula. A quebra do sigilo culminou na queda de Antonio Palocci do ministério da Fazenda, no final da tarde de ontem.
“A oposição tem o dever de ir para cima dos fatos. Você fazer uma violação de sigilo, um aparelhamento de Estado, é muito grave", afirmou o presidenciável tucano. "É óbvio que este era o objetivo (acusar a oposição), pois não tinha outra razão para fazer isso", declarou.
Para Alckmin, era o governo Lula que queria desqualificar o depoimento de Francenildo para atacar a oposição. “No fundo, o objetivo era atingir a oposição, desqualificar a oposição. Era dizer: olha, essa pessoa estava sendo comprada.”
Ele também fez duras críticas à política econômica do governo. “É uma política monetária incompatível com o crescimento. Tem uma taxa de juros altíssima, que inibe o crescimento. Há também um saldo de balança comercial que atrapalha o câmbio. De outro lado você não melhorou o gasto público”, disse.
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