O tucano abriu o quarto bloco do debate comentando a resposta de Lula à pergunta do jornalista Franklin Martins sobre o fato de o presidente declarar não saber das irregularidades que ocorriam em seu governo. Alckmin chamou Lula de "arrogante".
"A questão do mensalão foi feita no Palácio do Planalto pelo seu ex-chefe da Casa Civil", provocou. O tucano atacou novamente, afirmando que existe "uma lista telefônica de corrupção" no governo do PT. "Onde foram os 11 milhões para as cartilhas que fizeram propaganda do governo?", questionou.
O jornalista Fernando Viera de Melo questionou o tucano sobre a liberação do criminoso "Champinha", que matou em 2003 um casal de namorados. Alckmin declarou ser contra a redução da maioridade penal, mas afirma que apresentou na Câmara uma proposta para que o menor que completa 18 anos não fique mais na Febem. "Infelizmente, a lei é federal e o governo do PT piorou a lei para crime organizado". "Eu vou trabalhar para aperfeiçoar a defesa da criança e do adolescente", garantiu Alckmin.
Ainda sobre a segurança, Alckmin declarou: "Nós vamos aperfeiçoar a legislação. A impunidade estimula o delito. A impunidade é a mãe de todo tipo de corrupção".
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Comentando a resposta do presidente Lula sobre uma pergunta do jornalista José Paulo de Andrade a respeito da corrupção e dos valores éticos do povo brasileiro, Alckmin afirmou ser "bem diferente" do atual presidente da República.
O jornalista Joelmir Beting questionou o tucano sobre o corte dos gastos do governo. Alckmin respondeu que o Brasil tem que crescer 7% ao ano. "Hoje, o Brasil cresce a um terço do ritmo de crescimento dos países emergentes. O Brasil tem uma política fiscal ruim. Aumenta gasto, gasta mal, ineficiência no gasto público, gastou mais em propaganda do que em saneamento básico. Eu vou ter uma política fiscal séria, fazer os ajustes necessários, para o Brasil crescer, para melhor a educação, saúde, segurança pública".
O tucano destacou que a eficiência será prioridade em seu governo. O PT é "especialista em bravata", fustigou, acusando o partido de aplicar a mesma política ortodoxa de antes, mas "com doses maiores". E completou: "O povo está empobrecido. Classe média sem dinheiro. O maior juros do mundo. Risco Lula, risco PT. Política fiscal frouxa e política cambial errada".
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