Em entrevista à Rádio CBN, concedida hoje pela manhã, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse que os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) neste ano em São Paulo tiveram motivação político-eleitoral.
"Claro que tinha natureza político-eleitoral. Isso aí não foi por acaso. Tem lógica bandido seqüestrar jornalista para pôr uma fita na televisão? O que ele ganha com isso? Claro que era uma guerra de opinião pública, para jogar a opinião pública contra o governo, com evidente objetivo de natureza político-eleitoral". No entanto, o ex-governador de São Paulo não acusou nenhum partido.
Alckmin chegou a comparar o PCC às Farc, da Colômbia. "As Farc começaram na política e migraram para o crime. No Brasil é o contrário: o crime está migrando para a política", comparou.
O candidato declarou, que quando era governador do estado, combateu o PCC."O Estado foi duro, pegou os líderes do PCC e colocou em penitenciárias de segurança máxima, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Não tem ninguém do crime organizado fora da cadeia. Está todo mundo preso. Claro que testam o governo, aprontam, fazendo terrorismo, mas fomos firmes", disse. (Tarciso Nascimento)
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