Dados até então inéditos da pesquisa realizada pelo Datafolha nos últimos dias 6 e 7 mostram que o pré-candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o governo de São Paulo com aprovação de 66% dos eleitores do estado. O percentual é ligeiramente inferior aos 69% de “ótimo” e “bom” que ele havia obtido um mês antes.
Conforme os números do Datafolha, divulgados na edição deste sábado da Folha de S. Paulo, a nota média também teve uma pequena queda: de 7,3, em março, para 7,1, no último levantamento feito pelo instituto.
Durante o seu mandato de governador, a aprovação de Alckmin variou entre 59%, em março de 2003, e os 69% registrados em março. Segundo o jornal, “as acusações de irregularidades em sua gestão (publicidade da Nossa Caixa, guarda-roupa de sua mulher, favorecimento de seu acupunturista), porém, provocaram tanto um recuo de três pontos no índice de aprovação (de 69% para 66%) como nas intenções de voto no governador – de 48% para 41% no estado de São Paulo. Essa queda pesou bastante no resultado de Alckmin no país, que passou de 23% para 20%”.
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Alckmin tem maior taxa de aprovação no interior de São Paulo (70%) do que na região metropolitana (61%). De acordo com a Folha, “as maiores taxas de aprovação a Alckmin situam-se entre os que possuem renda familiar superior a dez salários mínimos (73%) e, obviamente, entre os simpatizantes do PSDB (90% de aprovação). Mesmo entre os eleitores do PT, contudo, ele obtém 53% de aprovação, contra 9% de reprovação.”
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