Convidado para assumir a sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios, braço de investigação que ainda não foi criado, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) recusou a tarefa. Disse que é “humanamente impossível” dar conta das apurações até o dia 15 de dezembro, prazo final para o encerramento dos trabalhos, e criticou a direção da CPI por não ter aberto a sub-relatoria há mais tempo.
Desde que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reconheceu a existência de um caixa dois dentro do partido, provavelmente alimentado por empréstimos feitos nos bancos Rural e BMG, a CPI suspeita da ligação entre os fundos de pensão e as finanças do PT. Isso porque o volume de investimentos desses fundos no Rural e no BMG cresceram significativamente entre 2003 e 2004, período em que o empresário Marcos Valério retirou dinheiro desses bancos para repassá-los às contas petistas e de partidos da base aliada. Os recursos eram utilizados para quitar dívidas de campanhas eleitorais.
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