A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), informou hoje que a agência “tem suas atividades voltadas exclusivamente para produção de conhecimentos relativos à segurança da sociedade e do Estado brasileiro” e, por isso, não realiza investigações de cunho pessoal.
A nota da Abin é uma reação à reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci teria tentado mobilizar a agência para espionar e tentar desmoralizar o caseiro Francenildo Costa.
O diretor-geral da instituição, Márcio Paulo Buzanelli, e o ministro-chefe do GSI, general Jorge Amando Félix, vão comparecer amanhã à Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para apresentar uma resposta às denúncias da reportagem.
O senador José Jorge (PFL-PE) protocolou hoje um pedido de convocação do general Félix e do diretor-geral da Abin para explicarem o suposto pedido do ex-ministro Palocci. Mas o GSI informou que o comparecimento de Félix e Buzanelli será feito atendendo a convite do deputado Alceu Collares (PDT-RS), presidente da comissão.
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