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Há um mês, como informou na ocasião o Congresso em Foco, o ministro da Articulação Política Aldo Rebelo fez um acordo com os líderes dos partidos da base aliada estabelecendo um cronograma de liberação de emendas de interesse dos parlamentares (basicamente projetos para estados e municípios) no Orçamento de 2004. Esse acordo previa a liberação de R$ 1,4 bilhão em emendas individuais e mais R$ 4,9 bilhões em emendas coletivas e de bancadas regionais. Para que o acordo fosse implementado, era preciso que o Ministério do Planejamento definisse com os demais ministérios os projetos que seriam beneficiados. Em seguida, o Planejamento também teria que acertar com a Secretaria do Tesouro um programa financeiro para que o caixa do governo liberasse as verbas. Leia também Até a última quarta-feira (24), nada disso foi feito. Diante do nervosismo dos parlamentares da base aliada e da constatação da inoperância de Mantega, Lula quase demitiu o ministro do Planejamento, que somente ganhou mais uma sobrevida no cargo porque Palocci não tem interesse em ter um nome forte na sua cola. Por causa dessa displiscência de Mantega, a fatura vai ficar ainda maior para o governo. Os parlamentares reivindicam a imediata liberação de mais de R$ 4 bilhões de restos a pagar do Orçamento de 2003. Além disso, não é apenas o PMDB que briga por mais cargos no governo, mas também o PTB, o PP e o PL. |
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