Réu em três ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), Maluf foi condenado pela Justiça da França, no fim do ano passado, a três anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro em território francês entre os anos de 1996 e 2005. Segundo a sentença, a lavagem foi fruto de corrupção e desvio de dinheiro público no Brasil.
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“Já ganhei e perdi muitas disputas, mas sempre de maneira democrática e transparente, pois valorizo fortemente a democracia. Amo o Brasil e principalmente amo São Paulo”, acrescentou o deputado no Twitter ao justificar sua decisão de apoiar o impeachment.
Em litígio com a atual direção do PP, Maluf reagiu ao anúncio do presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), de que a legenda seguirá na base governista. Como mostrou o Congresso em Foco, o governo tem oferecido diversos cargos, inclusive o Ministério da Saúde, à sigla em troca de apoio para barrar o impeachment no Congresso. O parlamentar ganhou projeção nacional pela Arena, partido de sustentação da ditadura militar.
Paulo Maluf é réu em três ações penais (477, 863 e 968) por crimes contra o sistema financeiro nacional e eleitorais. Na lista vermelha dos procurados pela Interpol, o ex-prefeito de São Paulo corre o risco de ser preso se deixar o país. Mesmo assim, foi indicado pelo partido para integrar a comissão especial do impeachment. Faltou a oito das nove reuniões do colegiado. Só compareceu ontem, quando o relator, Jovair Arantes (PTB-GO), apresentou parecer pela admissibilidade do processo contra a presidente.
Dos nove nomes indicados pela bancada na comissão, entre titulares e suplentes, quatro são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato. Aguinaldo Ribeiro (PB), Roberto Brito (BA) e Jerônimo Goergen (RS) foram indicados como titulares. Luiz Carlos Heinze (RS), que também responde a inquérito da Lava Jato, foi relacionado para a suplência da comissão.
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