Pessoa afirmou aos investigadores da Lava Jato que repassou R$ 3,6 milhões por meio de “caixa dois” (dinheiro não contabilizado em prestação de contas eleitorais) à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. Nas delações, ele apontou outros 18 políticos do PT, PTB, PMDB, PP, PSDB e PSB que também foram beneficiados com doações supostamente fruto do esquema de corrupção na Petrobras.
Quando questionada sobre as delações de Pessoa, Dilma foi enfática. “Eu não respeito um delator, até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em delatora, a ditadura fazia isso com as pessoas. Eu garanto para vocês: eu resisti bravamente e até em alguns momentos fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem de resistir porque, senão, você entrega. Não respeito nenhum, nenhuma fala”, disse a presidente.
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Durante a entrevista, Dilma também negou ter se encontrado com Pessoa ou pedido a emissários doações para sua campanha eleitoral.
Antes da coletiva, a presidente afirmou em pronunciamento a empresários que o Brasil está “em uma fase de construção das bases para um novo ciclo de expansão do crescimento”. “Faz parte dessa estratégia a adoção de medidas de controle da inflação e a busca do equilíbrio fiscal, bem como todas as medidas de incentivo ao investimento e, sobretudo, ao aumento da produtividade”, afirmou Dilma.
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