Neste comentário em vídeo, o colunista Jorge Maranhão faz uma ponderação ao artigo “Os dez principais inimigos de Bolsonaro” do escritor Percival Puggina, publicado nesta semana pelo Congresso em Foco. Ele argumenta que, depois de elencar os inimigos, Puggina cita apenas dois movimentos que apoiam o governo Bolsonaro. E lembra: Bolsonaro não se elegeu somente com o apoio desses grupos. Veja:
Maranhão conta que Puggina cita apenas os empresários liberais que gostam das propostas econômicas de Paulo Guedes e os eleitores defendem a Lava Jato, sejam eles membros do Ministério Público ou das forças de segurança, como membros da base de apoio do governo Bolsonaro. Ele deixa de fora do artigo, portanto, movimentos como as lideranças das igrejas adventistas, os produtores rurais e os militares. Veja a lista completa de apoiadores no vídeo.
> Os dez principais inimigos de Bolsonaro, por Percival Puggina
Mas o próprio Maranhão tenta explicar esse esquecimento, no vídeo e também no seu novo livro “Destorcer o Brasil”: “Nos falta um senso mínimo de praticidade, de militância, de organização e ação coordenada, devido à nossa mentalidade barroquista de torção e distorção que, esta sim, mais do que o esquerdismo, domina por completo nosso imaginário social”.
> Veja outras colunas de Jorge Maranhão
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