Em mais um desdobramento da Operação Lava Jato, agentes da Polícia Federal prenderam, na manhã desta quinta-feira (1°), o empresário Marco Antônio de Luca, acusado de liderar um cartel para fornecer alimentação a escolas públicas, hospitais e presídios nos governos Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão (PMDB).
De acordo com a PF, Luca recebeu pelo menos R$ 12,5 milhões a autoridades públicas. Ele será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Operação Ratatouille, autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, cumpre diversos mandados de busca e apreensão em vários endereços no Rio.
Com o nome de prato típico da França, a denominação da operação foi inspirada no famoso jantar, em um restaurante luxuoso em Paris, em que Cabral, auxiliares e empresários que tinham negócios com o estado confraternizam com guardanapos na cabeça. O episódio ficou conhecido como a “farra dos guardanapos”.
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Luca é ligado às empresas Milano e Masan, duas das principais fornecedoras de alimentos e merenda para o estado do Rio de Janeiro. O empresário foi preso em seu apartamento na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, um dos endereços mais nobres da capital fluminense.
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