Reportagem de hoje da Folha de S. Paulo revela que o peemedebista utilizou a aeronave para levar a noiva, parentes dela, enteados e um filho ao jogo da seleção brasileira no Maracanã no último domingo. Na ocasião, o Brasil venceu a Espanha por 3 a 0.“Um jato C-99 da FAB foi buscar a turma em Natal, terra do deputado. Decolou às 19h30 de sexta-feira rumo ao Rio de Janeiro e retornou no domingo, às 23h, após o jogo”, narra o texto, destacando que, se pagasse pelo transporte, cada passageiro sairia pelo menos R$ 1,5 mil.
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“O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena”, afirma trecho da nota.
Segundo a reportagem, não constava na agenda do deputado, divulgada no site da Câmara, nenhum compromisso oficial no fim de semana. A assessoria do prefeito do Rio enviou à Folha a agenda oficial dele no sábado, sem menção ao presidente da Câmara.
Em 2009, o Congresso em Foco mostrou prática semelhante em meio à revelação da farra das passagens. O hoje vice-presidente da República e então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), usou dinheiro público para bancar uma viagem de férias com sua mulher, Marcela Temer, 26 anos, e vários familiares. Ele foi a uma praia em Porto Seguro (BA). Mas não devolveu o dinheiro.
Íntegra da nota
PublicidadeNota de esclarecimento do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves O deputado Henrique Eduardo Alves ordenou ao seu gabinete parlamentar que fizesse o imediato recolhimento aos cofres públicos dos valores correspondentes às passagens Natal-Rio-Natal, relativos à carona oferecida em avião da FAB, por disponibilidade de assentos, a familiares, dias 28 e 30 de junho.
O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena.
O presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige.
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