A discussão ditadura x democracia marcou a décima edição do Prêmio Congresso em Foco. O tema apareceu em vários discursos do evento de premiação, realizado na noite da última quinta-feira (19) em Brasília. Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), o deputado mais votado pelo voto popular, defendeu o regime militar de 1964/1985 e foi alvo da primeira vaia da história do prêmio. A democracia foi defendida em pronunciamentos de vários parlamentares, como a senadora Ana Amélia (PP-RS) e os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Alessandro Molon (Rede-RJ).
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O tema foi trazido à tona logo no início do evento pelos mestres de cerimônia, Patrícia Marins e Sylvio Costa. Ela, que é diretora da agência de comunicação InPress Oficina e foi uma das organizadoras do evento, destacou a importância do Poder Legislativo para a democracia. Sylvio, fundador do Congresso em Foco, disse que os políticos envolvidos em atos ilícitos devem ser punidos nas urnas, pelo Judiciário e pelo próprio Congresso Nacional, mas enfatizou que não se pode condenar todo o Parlamento, como instituição, pelas falhas dos seus integrantes.
E acrescentou: “A democracia envolve sempre o risco de erros, mas a história mostra que nenhum desses erros é comparável à barbárie das ditaduras. Aqui, e esperamos que para sempre no Brasil, deixamos o nosso grito: ditadura, nunca mais!”. Foi um dos momentos mais aplaudidos de uma noite histórica, que reuniu dez senadores, 22 deputados federais e cerca de 500 convidados.
Veja o vídeo:
Em sua fala, o fundador do Congresso em Foco afirmou: “Vivemos um momento de muita intolerância e de muita violência, e violência sobretudo contra as mulheres, os negros, a população LGBT, os indígenas e as demais parcelas oprimidas da nossa sociedade. Vivemos também um momento em que alguns, exaltando supostas virtudes do regime militar, tentam tirar o fascismo do túmulo a que foi condenado à custa de muitas vidas. Este evento só é possível porque não estamos sob o domínio do fascismo”, afirmou Sylvio, fundador do Congresso em Foco e um dos jurados do prêmio.
Durante todo o evento, uma grande tela em LED alternava a exibição da marca dos dez anos de prêmio com a bandeira do arco-íris, que este site encampou desde junho de 2016, deixando estampado o seu compromisso com “o respeito às diferenças”. Uma noite com a vibração própria de um prêmio que se tornou extremamente disputado. Houve torcida em favor de premiados, discursos inflamados (publicaremos no site todos eles em vídeo), tensão, muitas cenas de emoção e música brasileira de alta qualidade, a cargo da cantora Clara Nogueira e do regional de Nelsinho Serra.
Foram premiados congressistas ligados a 16 dos 28 partidos representados no Congresso. Eles foram selecionados de três formas: por um júri especializado, por meio de votação na internet e pelos jornalistas que cobrem o Congresso.
Clique nos links abaixo e veja quais foram os premiados e a votação na internet de todos os participantes do Prêmio Congresso em Foco 2017:
O Prêmio Congresso em Foco teve o patrocínio e apoio da Ambev, Anabb, Governo de Mato Grosso, Uber, APCF, Anffa Sindical, Sinprofaz, Anfip, Anadef, AMB, Ciclo de Gestão, Febrafite, Abrig, OAB-DF e Sindicato dos Jornalistas
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Apoio Institucional:
Gostaria apenas de registrar que o senador Ronaldo Caiado, não foi relacionado na lista de votação disponibilizada pelos organizadores desse processo de premiação. Desde o incio eu procurei o seu nome para manisfestar meu voto e não o encontrei. E agora está confirmada a sua exclusão desse processo, uma vez que, nos resultados o mesmo não aparece em nenhuma lista.
Caro, Ricardo Luiz
No momento em que foi iniciada a votação, o senador Ronaldo Caiado respondia a acusação criminal, que foi posteriormente arquivada. Só disputam a premiação parlamentares que não são alvo de inquéritos ou ações penais no STF.
Atenciosamente,
Equipe Congresso em Foco
E a ditadura partidária do pt, e seus asseclas, que durante os 13 anos em que ocuparam o governo do Brasil, dividiu o país entre “nós” e “eles”. Aí pode?. Pode não!. Abaixo toda e qualquer forma de ditadura. Seja militar, seja civil, seja partidária, seja ideológica, etc., de todos os sistemas políticos vigentes no mundo, mesmo com todas as dificuldades e variáveis, o democrático é aquele que melhor identifica e reflete os anseios legítimos e majoritários de uma sociedade livre, plural e responsável.
NÃO HOUVE DITADURA NO BRASIL, HOUVE SIM INTERVENÇÃO COM GOVERNO MILITAR, ATUALMENTE ESTAMOS VIVENDO A DITADURA DA TAL DEMOCRACIA DISVIRTUADA QUE OS BANDIDOS E LADRÕES DOS POLÍTICOS E SEUS ASSECLAS (AGORA COM A AJUDA DO STF TAMBÉM) NO PODER SE APROVEITAM PARA SAQUEAR A NAÇÃO E O POVO, SÓ UMA NOVA INTERVENÇÃO COM GOVERNO MILITAR PÕE FIM NISSO.
Pois é nós sabemos que o problema do país esta no legislativo .
Municipal,Estadual,e Federal. Com um congresso desses,nem JESUS (sem querer comparar) presidente dá jeito.Atualmente existe um campo fértil. Para os LULAS e os BOLSONAROS da vez , e tem uns MILICOS ,por aí de olho nas falcatruas do congresso e na generosidade das leis neste país. Acho que muitos desse picaretas, não conseguirão se reeleger.
Infelizmente todo o foco fica em torno da figura do Presidente.
Não podemos nos esquecer que ele não apita sozinho.(nem prefeito e governador).
Olá Silvio , sobre os legislativos não temos dúvidas a muito tempo a respeito de suas canalhices . O que veio a tona nesses últimos acontecimentos foi a inutilidade do STF para a nação , como mostrou sua face promiscua , é o pior dos poderes constituídos . Um abraço .
Os ratos tinham muito medo do Regime Militar. Bons tempos em que bandido era bandido e mocinho era mocinho. Antes de mais nada, nunca tivemos uma ditadura, ok ?
Ditadura desses safados, velhacos, enganadores e manipuladores das pessoas simples nunca mais. Por que é que temos que aguentar a ditadura desses pseudo artistas globais? Democracia do Mourão já!