O presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden aumentou suas chances de tomar posse em 20 de janeiro com a maioria tanto da Câmara quanto do Senado local. Ontem, o democrata Raphael Warnock conquistou uma das cadeiras do Senado pelo estado da Georgia.
Na corrida pela outra vaga ao Senado no mesmo estado, o democrata Jon Ossoff lidera por 16 mil votos contra o republicano David Perdue, com 99% das urnas apuradas. Se ambas as vagas forem para os democratas, o partido atinge 50 das 100 cadeiras da Casa – o que tecnicamente lhe garante a maioria, já que o desempate será dado pela vice-presidente, Kamala Harris.
Com esta maioria, crescem as chances de que o governo Biden seja caracterizado por medidas mais voltadas à política interna do país – uma vez que ele terá maioria para aprovar mudanças mais sensíveis.
Com uma maioria no Senado, uma corrente mais progressista do partido defende que Biden aumente o número de juízes da suprema corte, para reverter uma maioria conservadora apontada por Trump.
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Outra possibilidade é o retorno das discussões sobre um plano de saúde obrigatório no país, que foi adotado por Barack Obama quando tinha maioria nas duas casas. Um resultado positivo também deve permitir a Biden ter escolhas menos moderados a cargos ainda em aberto, tais como o do Advogado-Geral e do secretário de Trabalho dos EUA.
Ainda hoje, o Congresso norte-americano se reúne para confirmar o nome de Joe Biden à presidência, no último ato legal antes de sua posse. Um grupo de mais de 100 deputados republicanos e 13 senadores do partido promete obstruir a sessão, que deve ocorrer sob manifestações na cidade, contra o resultado, convocadas por Donald Trump.
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