O Chile decidiu, em plebiscito realizado nesse domingo (25), instalar nova assembleia constituinte. A apuração aponta que 78,2% dos chilenos votaram a favor de uma nova assembleia, enquanto 21,7% foram contrários à substituição do texto. Cerca de 50% dos eleitores chilenos votaram, ou 7,5 milhões de pessoas.
A nova Constituição virá em substituição ao texto que entrou em vigor em 1981, ainda durante o governo do ditador Augusto Pinochet (1973-1990). A proposta de nova constituinte no Chile nasceu no ano passado, depois que protestos violentos contra aumento das passagens na capital Santiago viraram manifestações nacionais por conta de deficiências em questões como a aposentadoria e violência das forças policiais.
Pelo Twitter, o presidente do país, Sebastian Piñera pediu que os chilenos votassem no que chamou de “Dia histórico”. “Nossa democracia se fortalece graças à participação cidadã. Hoje, nosso dever será seguir construindo um país melhor”, afirmou o presidente. Não foram registrados incidentes violentos significativos em todo o país durante e depois da votação.
Leia também
Publicidade[VIVO] Nuestra democracia se fortaleció gracias a la participación ciudadana. Hoy nuestro deber será seguir construyendo un país mejor https://t.co/Uh2VaPiPke
Publicidade— Sebastian Piñera (@sebastianpinera) October 26, 2020
A nova constituinte do Chile deverá contar com igual número de homens e mulheres em sua composição, assim como terá a participação de lideranças indígenas do país.
> “Vai comprar na Venezuela”, diz Bolsonaro a homem que pediu redução no preço do arroz
> Candidato mais rico do Brasil desiste das eleições após operação da PF