Um grupo de 602 cientistas europeus e duas organizações de povos indígenas brasileiros pediram à União Europeia que condicione as negociações comerciais com o Brasil ao cumprimento de metas ambientais e de direitos humanos. O apelo foi feito em carta publicada nesta sexta-feira (26) pela revista especializada Science, uma das mais prestigiadas da área acadêmica. O texto acusa o governo Jair Bolsonaro de desmontar políticas públicas voltadas para o meio ambiente.
“Nós incitamos a União Europeia a fazer negociações comerciais com o Brasil condicionadas à: (i) defesa dos princípios legais da Declaração das Nações Unidas sobre Direitos do Povos Indígenas; (ii) melhora dos procedimentos de rastreamento de commodities associadas com desmatamento e conflitos envolvendo direitos indígenas; e (iii) consultar e construir consenso com povos indígenas e comunidades locais para definir critérios sociais e ambientais para comercialização de produtos”, escrevem os cientistas.
Eles destacam que a União Europeia gastou em 2017, de acordo com dados do Gabinete de Estatísticas do bloco (Eurostat), cerca de 3 bilhões de euros, comprando minérios do Brasil apesar dos “padrões de segurança perigosos e do desmatamento extensivo gerado pela mineração”. Os cientistas mencionam também a relação da produção de proteína animal com o desmatamento e pedem maior comprometimento do bloco europeu com o comércio sustentável. A carta ainda critica o governo de Jair Bolsonaro. “Ao trabalhar para desmontar as políticas contra o desmatamento, a nova administração do Brasil ameaça os direitos indígenas e as áreas naturais que elas protegem”, assinala.
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Os cientistas atuam em universidades de diversos países como Alemanha, Espanha, Bélgica, Suécia, Portugal, República Tcheca, Grécia, Bulgária e Inglaterra. As entidades brasileiras que assinam são a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, que juntas representam cerca de 300 povos.
A revista Science é uma publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência e é considerada uma das mais importantes revistas acadêmicas do mundo. A carta foi divulgada na semana em que ocorre em Brasília a 15ª edição do Acampamento Terra Livre, maior assembleia de povos indígenas do país. Também nos últimos dias, delegações brasileiras têm marcado presença em fóruns internacionais denunciando o que consideram ameaças do governo Bolsonaro contra os direitos ambientais e de povos indígenas.
A coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, discursou na última terça-feira para o plenário do Fórum Permanente sobre Questões Indígena das Nações Unidas, que ocorre em Nova York. Também participam do evento representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o vice-procurador-geral da República, Luciano Maia. Lideranças do povo Guarani Kaiowá relataram no Fórum os conflitos que vivenciam em suas terras com fazendeiros.
>> Veja a carta publicada pela revista Science
Isso é um bando de parasitas sem-vergonhas, como a mídia pau-mandada gringa de esquerda que se instalou por aqui e ninguém sabe quem as sustenta, que ao invés de se preocuparem com alto consumo de drogas vindas da América LatRina, produzidas por muitos índios cocaleiros bandidos, ficam se metendo em países que não tratam essa gente com a hostilidade que merecem.
São esses pilantras que acobertam os desastres ambientais que seus países cometem pelo mundo.
Além do mais, deram muita terra para os índios brasileiros e os mantiveram no mato, sem a chance de produzir como merecem e de se integrarem na sociedade, como grandes empreendedores, inclusive enviando seus filhos para as cidades para manterem as suas culturas e difundirem cada vez mais para o resto do povo.
O Brasil é lotado de nomes indígenas em quase tudo e ninguém aprende os significados nas escolas.
Mas para aprender as línguas desses gringos pilantras, é obrigatório, mesmo que mal faladas.
É fácil exigir dos outros que façam algo em seus quintais, principalmente quando se acha que isso vai ajudar “o planeta”.
como é mesmo que literalmente DAR nossos recursos naturais mais estratégicos pras estrangeiras vai ajudar o “brasil-acima-de-tudo”?
Desculpe a demora em responder. Você não deve ter percebido eu estar apontando os cientistas como opinar facilmente o que outros povos devem fazer, principalmente quando eles não o fizeram em suas casas. Me ocorre outra sugestão: convidem os indígenas a viverem em seus países por 5 anos para aprenderem outros idiomas e deixar que nós cuidemos do nosso quintal.
Que esses cientistas estrageiros atuem em seus respectivos países. Nenhum deles tem densidade de vegetação para questionar nossa autonomia, em relação a nossa política doméstica ambiental.
ciência, conhecimento, não tem fronteiras, chapa