A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI mista) das Fake News está com documentos sigilosos enviados pelo Facebook que, em grande parte, têm potencial de implicar a família Bolsonaro no disparo de notícias falsas e de mensagens de ódio. Denúncia divulgada nesta quarta-feira (04) pelo Uol, mostrou que a página Bolsofeios foi criada do celular de um assessor direto de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e que a conta foi aberta com um e-mail oficial do gabinete. O Congresso em Foco acessou um outro documento enviado pelo Facebook que demonstra quais foram os dados enviados para a comissão investigativa.
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Além da página do Facebook Bolsofeios, estão na mira as páginas: Snapnaro, Presidente Bolsonaro Br e Conservador Liberal. Tanto Bolsofeios, quanto a página Snapnaro, estão fora do ar nesta quarta-feira.
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As páginas Presidente Bolsonaro BR e Conservador Liberal, seguem no ar. A primeira, porém, segue apenas no Instagram. Além de defender o presidente Bolsonaro e seus ministros, as duas páginas atacam a imprensa e opositores dos bolsonaros.
Para a CPI mista das Fake News, o Facebook informou o nome e endereço de e-mail que foram usados para a criação das contas. O Facebook afirmou ainda que “foram fornecidos todos os dados disponíveis acerca dos alvos indicados”.
Também foi levantado o sigilo em relação ao grupo denominado de “Secreto 2 GO”, onde, segundo denúncias, são discutidas as estratégias de ataques virtuais à opositores do presidente e de seus filhos.
PublicidadeFoi fornecido pelo Facebook, o nome de todos os grupos de mensagens dos perfis do Instagram: snapnaro, bolsofeios, presidentebolsonarobr e conservarorliberal. Destes, o Facebook forneceu a data de criação, perfil do criador e perfil de todos os participantes do grupo.
Os documentos fornecidos pela rede social para a CPI mista estão sob sigilo, mas uma fonte que teve acesso aos documentos, afirmou ao Congresso em Foco que tem “muito mais coisa” e “que implica mais gente” além dos bolsonaros.
Ao UOL, o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro confirmou que utiliza o e-mail vinculado à página de Facebook Bolsofeios. O deputado, por sua vez, não quis comentar o conteúdo da reportagem.
A deputada Joice Halssemann (PSL-SP) depôs na CPI no dia 4 de dezembro. A parlamentar afirmou que os bolsonaristas utilizam ao menos R$ 491 mil do dinheiro público por ano para espalhar fake news. Essa verba seria destinada ao “gabinete do ódio”, criado para cuidar da comunicação do presidente.
Segundo denúncia da deputada à CPI mista, esses funcionários recebem a ordem através do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Em seu depoimento, Joice afirmou que uma vez que o alvo é identificado e as montagens e notícias falsas são criadas, estes assessores enviam para os multiplicadores via Whatsapp, “a partir deste momento não tem mais volta”, ressaltou a deputada. O próximo passo é a ativação dos robôs que espalham a notícia falsa e os ataques pela internet.
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Queimou a língua ou a mente?
Como se precisasse inventar mentiras sobre a esquerda … kkk
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Se houve ou não houve fake news.. TANTO FAZ!!!!! ENTENDAM… NÃO HÁ O QUE FAZER.. A ESQUERDA JAMAIS VAI VOLTAR AO PODER.. NÃO HÁ NADA QUE VCS POSSAM FAZER QUANTO A ISSO!!!!!!!