O clima esquentou dentro da bancada do Psol na Câmara. A deputada Luiza Erundina (SP), candidata à presidência da Câmara, criticou a ala do partido que defende o apoio ao emedebista Baleia Rossi (SP). Erundina acusou, pelas redes sociais, o grupo de barganhar cargos e ceder ao fisiologismo. Ela foi duramente criticada pela ex-líder do partido Fernanda Melchionna (RS), favorável ao apoio a Baleia já no primeiro turno, como tática para derrotar o candidato de Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL).
“É lamentável que o PSOL negocie suas convicções e compromissos políticos históricos ao aderir ao fisiologismo e à barganha por cargos na Mesa da Câmara. Essa é uma prática dos partidos de direita com a qual eu não compactuo”, publicou Erundina em suas redes.
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Melchionna classificou como “lamentável” a mensagem da colega de partido. Para ela, Erundina não tem direito de acusar deputados da legenda de barganharem cargo por apoio a Baleia porque ela deixou o PT para ser ministra do governo Itamar Franco, no início da década de 90. A ex-líder cobrou respeito da parte da parlamentar de 86 anos, primeira prefeita eleita de São Paulo.
Veja o bate-boca entre as duas nas redes:
Parece que já levantaram a ”questão de ordem”.
Lideres do ”mundo artístico” convenceram a velhota a não tirar os 5 votos do Baleia do Centrão Democrático.
Agora ”lideres do mundo artístico” e poda com Ph.
Quem serão esses ”lideres”?
Sugiro convocar os ”cumpanheiro” e levantar uma ”questão de ordem”.
Se não ser certo, fundar o PSOLdoB.
Política no Brasil requer thick skin and short memory, como dizem os gringos. Parece que Melchionna ainda não esqueceu de coisas que aconteceram há 30 anos, complicado. Ainda mais qnd a supracitada está, claramente, defendendo a troca de votos por cargos, ignorando a definição da cúpula do partido. Não defendo nenhum dos lados, mas tá tiste? Pica a mula! O Novo tá aí, aceitando qualquer um!
Aconteceu há 30 anos?
Seria o Caso Lubeca?