A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse nesta segunda-feira, 15, que não acredita que o Senado vai aprovar a reforma da Previdência em setembro, mas na primeira semana de outubro.
“Não vejo possibilidade de entregar dia 15 de setembro. É importante deixar a oposição respirar”.
O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o Senado aprova a reforma em setembro.
A declaração da emedebista foi dada ao fazer um resumo de sua atuação no comando da CCJ.
“Vai chegar na CCJ em uma quinta-feira, que já é dia 7 de agosto, se der certo lá [votação em segundo turno na Câmara dos Deputados]”.
A presidente da CCJ também confirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como relator da reforma.
Tebet prevê uma tramitação de três semanas a um mês da reforma da Previdência na CCJ e de uma semana a 15 dias no plenário.
A senadora também criticou o presidente Jair Bolsonaro por atrelar a aprovação de emendas parlamentares a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. “Ele vai negociar dessa forma cada projeto que tiver dificuldade para aprovar?”.
O governo federal ofereceu um extra de R$ 40 milhões em emendas parlamentares até 2022 a deputados que votaram favoravelmente à proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência no plenário.
Ela também reprovou a intenção do presidente em indicar o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Tebet disse que seria o “maior erro do presidente até agora” e que “hoje o governo corre o risco de ser derrotado”.
Seria muito importante para o país aprovar essa reforma o quanto antes. O problema é que o Rodrigo Maia sentou em cima dessa votação por 6 meses, mesmo assim, dá para o senado aprovar em setembro.