A deputada Caroline de Toni, (PSL-SC), relatora da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a possibilidade da prisão em segunda instância, apresentou nesta quarta-feira (16) um parecer favorável ao texto, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara.
A matéria foi pautada na comissão nesta semana, em resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que marcou para quinta-feira (17) a votação de ações que podem alterar o entendimento da Justiça sobre o tema. No último julgamento sobre o assunto, a maioria da Corte foi a favor à prisão em segunda instância, mas esse placar pode mudar.
Uma possível alteração na compreensão do STF pode beneficiar o ex-presidente Lula, além de 4.895 outras pessoas, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Após a leitura do parecer, Caroline comparou a importância da PEC com a das reforma da Previdência e tributária e defendeu que é necessário uma consolidação do entendimento sobre a prisão em segunda instância. “A gente não pode deixar que isso seja flutuante como é hoje, então a gente tem que consolidar pela via constitucional”
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Ela explicou também que não há previsão de votação da proposta na CCJC e defendeu que, mesmo que o STF decida sobre o tema antes do Congresso, o “protagonismo” dessa discussão deve ser do parlamento.”Nós não devemos também deixar que só o STF consolide o entendimento sobre temas que são caros à população brasileira”, disse.
Pedido de vistas gerou desentendimento
A sessão desta quarta-feira foi marcado por discussões acaloradas entre os parlamentares e por tentativas de obstrução pelos deputados contrários à pauta, que defendiam a realização de audiências públicas antes da leitura do relatório.
Deputados da oposição pediram vistas do processo antes da leitura, mas o presidente da CCJC, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), negou os pedidos. Segundo ele, a solicitação só poderia ter prosseguimento após a apresentação do relatório e não antes dele.
Talíria Petrone (Psol-RJ), uma das deputadas que pediu vistas, criticou a atuação de Francischini. “Ele resolveu da cabeça dele que a vista era do parecer. Então começa por ai uma atitude anti-regimental. Seguindo: depois disso, conforme manda o regimento, não havia o relatório disponibilizado nem no sistema nem materialmente para nós”, disse.
Petrone criticou também o fato da relator ter pulado parte do texto na hora de apresentar seu parecer. “A relatora pulou páginas sem que pudéssemos… Ou seja, nem podemos tomar parte do relatório durante a leitura, porque ela não leu o relatório integralmente”, disse.
Em resposta, Caroline defendeu que avisou no começo de sua fala que iria pular partes do texto e que não houve solicitações contrárias no momento. “No início da leitura, eu pedi a dispensa da leitura das partes doutrinárias, onde a gente enfrenta as questões limitação material de mudança constitucional e os julgamos do Supremo Tribunal Federal. Eu pedi a dispensa”, disse.
Resposta ao STF
Na segunda-feira (15), o presidente da CCJC, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), anunciou em coletiva de imprensa que iria pautar a ação que prevê prisão em segunda instância nesta semana. A decisão foi tomada após o STF marcar o julgamento de três ações que pedem o
Os debates na CCJC começaram na terça-feira (16) em meio a discussões e tumultos entre deputados a favor e contrário ao texto. A sessão foi encerrada em função do início dos trabalhos no plenário da Câmara.
Essa relatora deve ser uma deputada novata que só está fazendo o que o “ídolo” dela manda. Vá estudar Direito, criatura, e deixe de passar vergonha na Câmara!
Com certeza deve ser possível localizar a gravação de hoje da Comissão Constituição e Justiça, eu acompanhei, não precisa ver tudo, basta os últimos 60 minutos antes da leitura do parecer (jogo de cartas marcadas, é só ver sem ideologia)
Precisa avisar para senhora sem estudo algum, com QI de menos 10, que isso que esta sendo feito na camara é INCONSTITUCIONAL !!
Esses deputados têm que fazer curso de direito constitucional. Cláusula pétrea só com poder constituinte originário poderá sair do ordenamento.
Jogo de cartas marcadas. Montagem com inversão nas pautas para as pressas votarem com Presidente (28 anos) e Relatora do PSL da CCJ. Logo a frente vai ter problemas seríssimos na área política, desdobramentos graves…