O presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), disse ao Congresso em Foco que há diálogo com o grupo de deputados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para que seja antecipado o fim das penalidades aplicadas a eles.
No entanto, o presidente da sigla evitou comentar sobre uma possível volta de Bolsonaro ao PSL. O presidente da República disse na quinta-feira (13), durante live semanal no Facebook, que conversa com quatros partidos e citou PTB e PSL entre eles.
“Isso não foi colocado na mesa” , afirmou Bivar. Perguntado se aceitaria nova filiação de Bolsonaro, o dirigente partidário evitou responder: “A gente não gosta de discutir sobre hipóteses”. Bolsonaro está rompido com o PSL, legenda pela qual se elegeu, desde novembro de 2019.
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Sob a alegação de estarem participando da fundação de um novo partido, o Aliança Pelo Brasil, 12 deputados foram suspensos das atividades partidárias em março deste ano. Bivar afirma que, como não há perspectiva de criação do partido, as punições devem ser extintas.
“O que existe é o seguinte, o grupo de deputados da ala bolsonarista está nos procurando pedindo que haja um tipo de revisionamento na punição, que se extingue em janeiro, para que se antecipe isso e tenha uma vida regulamentada. Esse é um assunto de um grupo específico de deputados que está conversando com a nossa Executiva sobre isso, nada mais do que isso”, declarou.
“É um grupo de deputados que queria revisionar essas penalidades e entende ele [o grupo], com a extinção do Aliança, perde o objeto das punições, esse é o sentimento que eles têm.”
Luciano Bivar também comentou a intenção do PSL de fazer um bloco partidário com PTB, PSC e Pros. “Continuamos firmes com nossa linha de independência, isso é irremovível. O bloco está sendo subscrito, está tudo definido, detalhes, liderança, tudo isso”.
Já sobre a participação do partido na tentativa de tirar o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) da liderança da maioria, Bivar minimizou: “Isso é um assunto de todas as bancadas, o PSL é um mero figurante nisso aí”.
A primeira lista para emplacar Celso Sabino (PSDB-PA) na liderança foi apoiada por 11 partidos, mas foi negada por questões regimentais. O PSL e o Republicanos se recusam a assinar de novo o requerimento.
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