Nove partidos que fizeram parte do grupo de Baleia Rossi (MDB-SP) vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de invalidar o registro do bloco do emedebista. Este foi o primeiro ato de Lira após sua eleição na noite dessa segunda-feira (1).
“Os partidos que se uniram em torno da defesa de uma Câmara livre e independente repudiam, com a mais intensa veemência, o ato autoritário, antirregimental e ilegal praticado pelo deputado Arthur Lira”, afirmaram os parlamentares desses partidos por meio de nota oficial divulgada na madrugada desta terça-feira (2).
Lira argumentou que a chapa organizada pelo deputado paulista foi registada após o prazo regimental. O bloco era composto por PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede e teria sido aceito de maneira monocrática e irregular pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Leia também
A manobra de Arthur Lira tem influência direta na formação da Mesa diretora da Casa, que já estava próxima da definição desde a tarde desta segunda-feira. Lira adiou para esta terça a decisão dos cargos: até as 11h, cada bloco – incluindo o seu, que ganhou a eleição – poderá escolher os cargos que deseja concorrer. Até as 13h, serão registradas novas candidaturas. Às 16h, será realizada nova sessão para a votação.
>Lira desmonta bloco de Baleia e exclui adversários da Mesa Diretora
Está certíssimo.
Não se dá nenhum cargo para quem perdeu.
Se eles tivessem ganho, também não dariam.
Já tinham até divulgado uma lista com todos os indicados caso fossem eleitos.
Tão “democrático” esse ato que mais parece ter vindo da VENEZUELA DE MADURO