Para o professor, a proposta muda a maneira do Estado brasileiro de se relacionar com o mercado e a sociedade, mas não trará bons resultados. "Isso [a reforma administrativa] visa piorar, evidentemente, não só a configuração do Estado e do serviço público, mas do Estado prestar serviço à população, que será quem mais vai sofrer com a mudança."
Em suas conclusões, Paulo Teixeira disse que o momento é de "pintar a cara e ir para a guerra" contra a reforma administrativa. Já Celso Malhani apontou que o texto dificilmente será convertido em uma emenda à Constituição. "Esta reforma não passará, ela não tem conteúdo, e sua motivação é inclara. A sociedade perceberá isso no momento certo", disse.