A morte do senador José Maranhão (MDB-PB) por covid-19 fará com que a bancada feminina ganhe nova cadeira no Senado, aumentando para 12 o número de senadoras. A suplente Nilda Gondim (MDB-PB), que substituía Maranhão desde 8 de janeiro, em razão da licença médica do colega de 87 anos, herdará o cargo até 2023.
A efetivação dela provocará uma situação inusitada: duas senadoras exercerão o mandato ao lado dos filhos senadores. Nilda, de 74 anos, é mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Kátia Abreu (PP-TO) também é colega de plenário do filho, o senador Irajá Abreu (PSD-TO).
A nova senadora foi deputada federal entre 2011 e 2015 e vem de uma família com forte tradição na política nordestina. Viúva do ex-deputado Vital do Rêgo, também é mãe do ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo. Nilda é filha do ex-governador da Paraíba Pedro Gondim e prima do ex-senador Domício Gondim.
Leia também
Em nota de pesar, Nilda lamentou a morte de José Maranhão. “O senador José Maranhão deixa mais que um legado de homem público, de pessoa que se dedicou para melhorar a lutar pela qualidade de vida dos paraibanos”, disse Nilda. “Ele deixa exemplos para as gerações futuras, de como amar e se dedicar à sua terra e à sua gente. Um homem forte, que lutou até enquanto pôde pela vida”, acrescentou a senadora.
Levantamento exclusivo feito pela Revista Congresso em Foco em 2017, ainda na legislatura anterior, revelou que ao menos 59 dos 81 senadores tinham parentesco com outros políticos. Isso representa mais de 73% dos integrantes da Casa. No Nordeste esse fenômeno era ainda mais forte: 21 dos 27 senadores (78%) nordestinos vinham de famílias de políticos.
>Mais de 30 famílias têm mais de um representante no Congresso; veja quais são elas
Publicidade>Lira muda comitê de imprensa de lugar em tentativa de afastar jornalistas
O sistema eleitoral é uma vergonha neste país e proporciona essas aberrações. Aliás, suplente sequer tem um voto, como esta senhora, que agora se torna senadora. Lastimável! Sem falar da oligarquia na política, principalmente no Norte e Nordeste!
As nulidades se sucedem no poder e o país segue ladeira abaixo.
Relaxa, isso é Paraiba.
Vai acreditando que isso só acontece no NE e continua votando no lula e no bozo…
Você tem toda a razão.
Em 2022 eu vou votar no MORO.
O Presidente é o maior exemplo de líder oligarca… três filhos se elegeram nas suas costas: um, inclusive, mudou o domicílio eleitoral para SP para poder concorrer junto com o pai na eleição de 2014.
Não vote mais neles.
Vote nos filhos dos outros.
exemplo de atraso.
A política é um dos meios mais fáceis de ganhar muita grana: não tem obrigação de comparecer no local de trabalho e nem de apresentar qualquer tipo de trabalho; ótimos salários com vários benefícios que aumentam a renda; grandes possibilidades de falcatruas com dinheiro público aumentando ainda mais a renda; assistência médica vitalícia de ótimo padrão; aposentadoria com valores superiores ao trabalhador honesto; etc. Veja as famílias Viana, Sarney, Tato, Bolsonaro, Garotinho, Calheiros, Barbalho, Arraes, dente outras. E ao povo nada.
Verdade.
Se der sorte, consegue até um bando de fãs para defender incondicionalmente.
Troca troca interno na oligarquia.
Só isso.
Típico do Norte.